ATUALIZADO EM 13/06/2018, ÀS 11H15
Em artigo para a seção Solidariedade da 8ª edição da Revista Batistas SP (BSP), o diretor geral do Lar Batista de Crianças (LBC), Elias Valentim do Vale, aborda a adoção como um ato de obediência no cuidado de crianças e adolescentes.
O assunto está intimamente ligado ao tema da Campanha de Missões Estaduais 2018, cujo enfoque é “Percorrer São Paulo por amor aos que sofrem”. O tema foi antecipado na edição 7 da BSP e materiais para os promotores de Missões estão disponíveis gratuitamente para download em um hotsite específico.
O site da CBESP já reproduziu outros trechos da BSP, como a entrevista com a missionária Andrea Espírito Santo, complemento da reportagem sobre abuso infantil, e artigo do presidente da CBESP, pastor Manoel Ramires. Ontem (6), foi publicado a reportagem principal, que trouxe detalhes do trabalho missionário realizado em alguns presídios do Estado pela CBESP. O material é complementado por dois vídeos que motivam os voluntários dessa frente missionária. Um deles é o testemunho de Alexandre Bernardo de Melo, um dos internos do Centro de Progressão Penitenciária em Franco da Rocha. O outro é o agradecimento do diretor da unidade pela atuação da capelania prisional. As edições da BSP estão disponíveis para download.
Um privilégio*
A questão mais persistente e urgente da vida é: o que você está fazendo pelos outros? (Martin Luther King Jr.) Adotar uma criança ou adolescente, além de um ato de amor é também um sentimento de obediência ao Senhor que nos manda cuidar dos necessitados (Tg1.27). A experiência de quem adota é altamente gratificante, conquanto possam passar pelos mesmos problemas que passam os pais biológicos.
“A família é o primeiro espaço de convivência do ser humano. Referência fundamental para qualquer criança é na família que, independente de sua configuração, se aprende e incorpora valores éticos, e onde são vivenciadas experiências afetivas, representações, juízos e expectativas”, afirma Juliana Duarte, psicóloga e psicoterapeuta.
O Lar Batista tem vivenciado vários relatos de pais adotivos e a alegre jornada de verem os filhos crescendo, se desenvolvendo e se posicionando na sociedade e na igreja da forma mais natural possível.
Outra constatação é que os pais nutrem pelos filhos adotados o mesmo sentimento que têm pelos filhos biológicos, não diferenciando entre uns e outros e, muitas vezes, recebem deles mais carinho, atenção e gratidão do que daqueles.
Segundo Cassin (2000) e Vargas (1998), geralmente as crianças que podem ser adotadas é maior de dois anos, do sexo masculino, pardas e negras, e os adotantes, buscam em geral, recém-nascidos do sexo feminino e brancos. Que se levantem entre nós irmãos com condições espirituais e emocionais e psicológicas para adotar crianças e adolescentes. O restante o Senhor suprirá.
Por Elias Valentim do Vale
Diretor Geral do Lar Batista de Crianças