Todos nós queremos escolher as pessoas certas. Seja um membro de equipe, funcionário, amigo, seja um cônjuge. Sabemos dos riscos de uma escolha errada e, cada vez que estamos diante dessa tarefa – escolher –, trememos; afinal, a escolha é sempre uma grande responsabilidade.
Para não errar, estabelecemos critérios, criamos perfis e exigimos experiência e formação. De fato, tudo isso é importante. Mas a verdade é que, ainda que escolhamos as pessoas com os melhores critérios possíveis, algumas falham. E uma das falhas com o maior poder de destruição é o deslize moral, ou seja, a falha de caráter.
A falha de caráter traz prejuízos incalculáveis
Uma falha estratégica traz sérias consequências. Uma falha operacional também. Uma falha devida a imperícia ou imprudência, de igual modo. Mas uma falha de caráter consegue ser ainda pior.
Isso porque ela tem desdobramentos que vão além da equipe e da organização, família ou igreja. Ela pode abalar a estrutura da equipe e até estender-se além dela, envolvendo família e outros. Ela pode matar princípios, valores e referências. A falha de caráter é uma verdadeira bomba: traz prejuízos incalculáveis.
Na hora de escolher alguém precisamos valorizar o caráter. E, em alguns momentos, ele será o critério final diante de alguns bons currículos apresentados. A pessoa com bom caráter fará de tudo para aprimorar seus conhecimentos, refinar seus talentos e trabalhar com determinação. Já a pessoa com mau caráter sucumbirá, mesmo tendo um perfil profissional adequado. No final de tudo, o que mantém uma pessoa em pé é o caráter, e não o currículo.