“Felizes as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como seus filhos”. (Mt 5.9 – NTLH).
Tem sido muito comum, em nossas visitas, nos depararmos com situação de conflito entre pastores e igrejas. Na maioria das vezes, as causas envolvem divergência de visão, de estratégias na realização dos trabalhos e de interesses pessoais, mas principalmente na dificuldade ou falta de habilidade das partes de relacionarem-se.
É verdade que o conflito é inerente às relações humanas, é impossível onde existir mais de uma pessoa convivendo, não terem, em algum momento, uma situação de conflito. O que poucos percebem, é que o conflito não é todo ruim, ele pode até ser bom, pois pode dar às partes a oportunidade de resolverem algo que está incomodando-os, isso só depende como lidam com o conflito.
O fato é que, quando se instala uma situação de conflito entre pastor e igreja, ou parte dela, muitas das vezes, os envolvidos passam a tratarem-se como inimigos e daí em diante o conflito só acentua-se, ao porto de a permanência na igreja, do pastor e/ou das pessoas envolvidas, ficar insuportável.
Em situação que conflito, quando compartilhado conosco, o que fazemos é aconselhar, geralmente o pastor, a tomar a iniciativa de agir biblicamente. Textos como Mateus 5.9; 18.15-17; Rm 12.18, entre outros, são citados com o intuito de incentivá-lo a restaurar a comunicação entre elas, para que através do diálogo, possam construírem uma solução que garanta a satisfação de todos. Numa proporção de 80%, os resultados são positivos, ou seja, há a solução do conflito, mas há outros casos em que temos que atuar como conciliadores e/ou mediadores entre as partes para que cheguem à uma solução.
Isso só acontece quando as relações pessoais entre pastor e igreja está muito desgastada, então, a convite de uma delas, nos dispomos a atuar como conciliador e/ou mediador, ou seja, como um facilitador do diálogo. Nesse momento nosso papel é conduzir a conversa entre as partes para que a mesma seja amigável, respeitosa e produtiva. Conduzimos as partes a focar na solução, não na troca de acusações do tipo quem está certo ou errado. Agimos observando os princípios da imparcialidade, neutralidade, confidencialidade, entre outros, dando às partes à oportunidade delas mesmas fazerem as sugestões das possíveis soluções, que se aceita por todos, fica assim resolvido, podendo, inclusive, elaborar ou termo de compromisso que será assinado por todos. Esta metodologia tem alcançado um alto nível de satisfação e resultados, razão porque de sua grande procura. Assim, há várias formas de lidar com os conflitos, mas a forma bíblia ainda é a mais eficaz.