Entre os 12 preletores presentes no 31º Acampamento de Promotores de Missões, encerrado no domingo (7), cinco deram seus testemunhos de conversão, histórias de vida e ações missionárias. Eles ministram oficinas e compartilharam experiências de evangelização e conhecimento de outras religiões. Este texto traz parte desse material já divulgado pelo site e pelas redes sociais da CBESP (Facebook, Twitter, Instagram e YouTube) desde sexta-feira (5).
Hoje missionário entre os árabes no Brasil, o ex-terrorista e ex-muçulmano Abdallah contou experiências de sua vida como radical islâmico. Ele falou sobre as semelhanças entre o Alcorão e a Bíblia, e como o nome de Jesus é citado no texto islâmico quase 100 vezes, com mais referências do que o próprio criador do islamismo.
Abdallah mostrou ainda a importância de se conhecer profundamente a religião antes de começar o trabalho missionário. “É preciso conhecê-los para trazê-los à Luz”, afirmou.
“A Bíblia é o único livro em que o autor sempre está presente quando você lê.” (Abdallah)
O missionário árabe apontou cinco fundamentos para os promotores seguirem em meio ao trabalho de missões. “O obreiro deve ter a fé da sua conversão e na do próximo. Deve ser sábio como foi Abraão, corajoso como foi Davi, e paciente como foi Jó. O promotor deve ter a Palavra, conhecê-la e confiar no que ela prega.”
Reginaldo Moreira, ex-pai de santo e hoje doutor em Teologia e Divindade, também foi um dos preletores que testemunharam sobre seu trabalho e caminho na vida cristã. Usando passagens bíblicas com temas como feiticeiras e contatos divinos, Reginaldo pregou sobre suas experiências e como o espiritismo consegue atrair pessoas.
“Há muito espiritismo ‘gospel’ por aí. Temos que tomar cuidado. Deus não irá responder se não buscar diretamente a Ele, assim como não respondeu a Saul, que o procurou por meio de feiticeiras”, disse Reginaldo, fazendo referência ao texto de 1º Samuel 28.
Testemunha de Jeová dos 12 aos 23 anos de idade, Ângelo Andrade, hoje membro na Igreja Batista Central em Santo André, testemunhou sobre suas experiências e pregou sobre os diferentes métodos de evangelização. Mesmo perdendo contato com familiares ao abandonar sua antiga religião, Ângelo destaca que é importante conhecer os caminhos adequados para espalhar o Evangelho.
“O trabalho do promotor é receber a Graça e passá-la aos outros, não simplesmente entender a doutrina pregada.” (Ângelo)
A missionária Silvia Regina e o ex-padre católico Barbosa Neto (imagem da home page) também testemunharam e praticaram oficinas com os promotores durante o evento. Houve também a presença de palestrantes que apresentaram os ministérios entre os Hispânicos, Rastafáris, e trabalhos em presídios e capelanias hospitalares.
Entre os cerca de 250 promotores e promotoras de Missões em Sumaré, Reginaldo Teixeira disse que o Acampamento serviu para lhe desafiar e também lhe dar direção. “Foi bom saber que existem religiões que se esforçam mais que a gente. Agora temos que tomar consciência que Deus deixou esse trabalho para nós. Essa é a visão que eu ganhei no Acampamento”, afirmou o promotor de Missões na Segunda Igreja Batista de Osasco.
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