Resultados e motivos para contribuir, ajudar e crescer

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“Porque somos cooperadores de Deus; vós sois lavouras de Deus e edifício de Deus” (I Corintios 3.9)

O envio do Plano Cooperativo sempre é alvo de várias conversas e discussões em nossas Assembleias e encontros denominacionais. Qual a sua importância? Por que enviar? O que recebo em troca?

Muito embora todas as igrejas organizadas tenham assumido o compromisso do envio do Plano Cooperativo, nos deparamos a cada ano com uma realidade muito distante do ideal. Todas as vezes que tenho acesso ao Livro do Mensageiro da CBESP, ou mesmo nossa Agenda Batista, me vem um sentimento que ainda não consegui definir se é frustração, decepção ou tristeza.

Através da dedicação e cooperação entre os batistas, novas igrejas crescem e espalham a mensagem do Evangelho de Cristo no Estado

Através desse espaço, gostaria de apresentar um motivo, que, apesar de sua simplicidade, possa ajudar outras igreja a despertarem para a contribuição tão importante para nossa denominação batista no Estado.

A igreja que pastoreio, Igreja Batista do Jardim Redentor, em Franca, foi organizada em 27 de dezembro de 1986, e é fruto direto do Plano Cooperativo, pois faz parte de um rol de igrejas oriundas do Plano de Adensamento, e que teve como pastor um missionário da Convenção, Antonio Franklin Ribeiro. Durante alguns anos fora, feito todo um investimento da então Coordenadoria de Missões da CBESP. A fase de organização coube à Primeira Igreja Batista de Franca.

PIB Franca foi fruto da cooperação batista (Reprodução)

Já a PIB recebeu um missionário em 1967, da então Junta de Missões Estaduais, o pastor Décio Gomes de Freitas, e dois anos depois organizada em igreja pela Primeira Igreja Batista em Ribeirão Preto.

Acompanhando o mesmo raciocínio, a PIB Ribeirão Preto tem uma história diferenciada, mas não diferente da cooperação denominacional, pois no início de 1920 um grupo de irmãos evangélicos (batista e metodista) resolveu se tornar igreja, e, a partir disto, recebeu o apoio e cooperação da PIB do Brás e da Igreja Evangélica Batista da Liberdade – atual IB Liberdade (ambas localizadas na Capital).

Com o exemplo, quero salientar que como igrejas somos filhas e temos mãe, avó, e no caso específico, bisavós. Não podemos olhar para o Plano Cooperativo como se fosse uma moeda de troca ou um investimento financeiro do qual possa exigir um saque quando estiver em dificuldades financeiras, mas devemos olhar para a história de nossas igrejas, e todas têm história.

Plano promove avanço de igrejas (Facebook PIB Franca)

Sempre defendi que o envio do Plano Cooperativo depende do posicionamento do líder/pastor da igreja, pois se este conhecer e se identificar com o Plano, a igreja será cooperante, com raríssimas exceções. Estou ciente de que vez por outra algumas decisões nos frustram, mas faz parte da nossa maneira de ser batista. Devemos pensar que não deixamos de ser igreja quando enfrentamos alguma luta ou algo que destoe a nossa maneira de ver e viver como igreja do Senhor.

Muitos irmãos esquecem ainda que a destinação dos recursos do Plano Cooperativo é decidida em Assembleias anuais, quando há aprovação do orçamento e destinação para todas as áreas da denominação. Daí a importância das igrejas enviarem seus representantes às Assembleias.

É obvio que nestas poucas linhas não se pode esgotar o assunto, porém, minha intenção é que cada leitor reflita sobre a importância do Plano Cooperativo e quão significativa é a contribuição financeira de sua igreja, independente do valor da oferta.

Sou pastor de uma igreja fruto do Plano, o desafio e oração é que reflitamos, e aqueles que já contribuíram voltem a fazê-lo, e os que nunca fizerem experimentem abençoar nossa denominação com o envio do Plano Cooperativo.

Valdenir Albarral
Pastor titular da Igreja Batista do Jardim Redentor (Franca)

 

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