Reforço à Campanha de Missões Estaduais 2019, o presidente da seção São Paulo da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil (OPBB-SP), pastor Genivaldo Andrade, escreveu seu artigo na seção Cajado Amigo na edição 14 da Revista Batistas SP (BSP) fez uma correlação entre o histórico denominacional e o empenho missionário dos batistas.
Além desse texto, o site da Convenção publicou outros conteúdos da BSP 14, como a reportagem principal no Dia do Missionário Batista. A Revista Batistas SP é o veículo oficial da CBESP. A periodicidade é bimestralmente. Clique aqui e tenha acesso as edições anteriores. Aproveite e faça seu cadastro para receber gratuitamente as próximas publicações em sua casa.
Pastores por Missões*
“Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem fruto, fruto que permaneça…” (João 15.16)
Como sabemos, ser batista é mais do que do que uma placa, modelos de igreja ou formas de culto. Antes de tudo, é um conjunto de crenças e praticas bíblicas, conhecidas e defendidas como: princípios bíblicos dos batistas.
Princípios estes defendidos ao longo dos séculos por servos de Deus das mais variadas épocas e com os mais variados nomes. Para citar alguns, começamos com os anabatistas conhecidos como “montanistas”. O apelido montanista vem do nome próprio Montano, pastor frígio que viveu em 156 d.C.
Depois, os anabatistas conhecidos como “novacianos”, a partir de Novácio, pastor da Ásia Menor, em 251. Há os anabatistas conhecidos como “donatistas”. Origem em Donato, pastor de Cartago, no ano 311.
Mais adiante, temos os anabatistas conhecidos como “paulicianos” (defensores dos ensinos de Paulo). O fundador foi Constantino, pastor martirizado em 690.
Ainda há os anabatistas conhecidos como “valdenses”, liberados pelo pastor Pedro Valdo (1140/1220). Eles haviam sido excomungados em 1184.
Queridos pastores batistas, o Evangelho que chegou até nós tem gosto de sangue!
Além do sangue do Senhor Jesus, aquele que deu a vida por nós e nos designou a ir e dar fruto, também o sangue de centenas de milhares que se dispuseram a morrer para que esta semente do Evangelho chegasse até nós!
Parafraseando Hebreus, podemos dizer que temos uma nuvem de testemunhas, de exemplo do que é pagar o preço. Devemos lembrar que a missão suprema de um seguidor de Cristo é ser testemunha. Sim, Sim, Ele deu a nós seus seguidores o objetivo maior, a missão maior: fazer Missões!
David Livingstone, nos relembra: “Deus tinha um único Filho e fez Dele um missionário”. Já Oswald Smith afirma: “Se Deus quer a evangelização do mundo, mas te recusas a sustentar missões, então opões-te à vontade de Deus”. Foi com este sentimento que C. H. Spurgeon disse: “Todo cristão ou é um missionário ou é um impostor.” Como sabemos, pode-se contribuir sem amar, mas não se pode amar sem contribuir.
A pergunta deve ser: Senhor, quanto do que é Teu e está em minhas mãos, devo investir na obra missionária? Lembre-se: Não existe pessoa ou igreja pobre que não possa fazer Missões. Existem, na verdade, pessoas e igrejas pobres por não fazerem Missões.
Conclamo a cada um de nós pastores a que, além de todo esforço possível de fazer Missões pessoalmente, também motivarmos nosso povo a levantar uma grande oferta missionária para que os paulistas também sejam encontrados e designados por Jesus a ir e fazer discípulos.
Genivaldo Andrade de Souza
Pastor e Presidente da OPBB-SP
* Reproduzido a partir da Revista Batistas SP (Ano III / Edição 14).