A mobilização e o engajamento das igrejas em prol do Projeto Josué vêm ampliando o número de apoio cooperativo para o desenvolvimento dessa iniciativa, que visa a oferecer complemento ao sustento ministerial com um salário mínimo durante três anos a pastores de igrejas menores. A iniciativa inclui ainda outros três eixos de ação no Estado.
A Primeira Igreja Batista do Brás, na Capital, e a Igreja Batista em Vila Gerte, em São Caetano do Sul, cidade da Grande São Paulo, também aderiram à proposta. A PIB Mauá e a PIB Franco da Rocha, ambas localizadas em municípios da Grande São Paulo, são outras igrejas que assumiram o compromisso.
“Permanecemos no Projeto Josué porque entendemos que o trabalho batista no estado de São Paulo precisa ser fortalecido e observamos que, em algumas igrejas, a falta desse tipo de ajuda poderá prejudicar a obra talvez de modo irreversível. Já soubemos de casos onde a igreja não tinha mais nenhum recurso e precisou, literalmente, fechar suas portas”, disse o pastor Alberto Kenji, titular da IB Vila Gerte. Ele comentou ainda que a aprovação de apoio às igrejas menores na IB Vila Gerte aconteceu “antes mesmo do lançamento oficial do projeto”.
O destaque comum dos líderes das respectivas igrejas é do “fortalecimento do trabalho batista no Estado”
“Creio que precisamos retomar o nosso espírito de cooperação na denominação. Os tempos são difíceis em todos os sentidos. Esse ‘mercado religioso’ tem levado alguns de nossos pastores a adotarem discursos e métodos fora do padrão que aprendemos nas Escrituras, apenas para manter os seus próprios ministérios”, declarou o pastor Kenji sobre os riscos e os perigos sofridos pelas igrejas a partir de um comportamento estranho aos ensinos bíblicos.
Já sobre a motivação que levou a adesão da PIB Brás, o pastor Marcos Peres disse que o Projeto Josué “caiu como uma luva na visão” da igreja local, que pratica a cooperação com pastores e igrejas co-irmãs.
“O Projeto Josué veio a complementar a visão da capacitação do pastor, algo que trará ao pastor local oportunidade de intercâmbio e enriquecimento em sua bagagem para melhor investimento na igreja local”, afirmou o pastor Marcos, titular da PIB do Brás e vice-presidente da CBESP.
Como palavra de desafio a demais pastores e igrejas, pastor Marcos Peres enfatizou a adoção ao Projeto Josué como um “investimento no Reino”. “Creio que as igrejas passam por um momento de cuidado em seus orçamentos, mas convido a todas as igrejas de nosso Estado que vejam o Projeto Josué como um investimento no Reino, dando credibilidade ao trabalho de cooperação tão presente em nossa história.”