Escola Bíblica Dominical chega a 237 anos

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Completando 237 anos de existência em abril, a Escola Bíblica Dominical (EBD) é oportuna ao oferecer ambiente para conhecimento pessoal, interpessoal e bíblico, afirmam os entrevistados ouvidos. Pessoas motivadas para o ensino e aprendizagem da palavra costumam resultar em impacto significativo na vida dos participantes.

De acordo com o psicólogo Elizeu Macedo, o estudo em grupo tem a chance de oferecer um aprendizado ainda maior. Para a professora da EBD na Igreja Batista do Ipiranga, Rosa Bianchi, “conhecer a Palavra de Deus é condição básica para uma vida saudável, em todas as suas dimensões”. Ela ressalta ainda a importância de um estudo bíblico aprofundado.

A Escola Bíblica nasce como iniciativa social na Europa 

A EBD teve início na Inglaterra em julho de 1780. Para combater o nível de criminalidade crescente, o jornalista e editor Robert Raikes fundou uma escola que só abria aos domingos. Ele usava a Bíblia como livro de estudo. Em três anos, sete novas escolas já tinham sido fundadas, cada uma com, no minimo, 30 alunos.

Apesar das transformações ocorridas com o passar do tempo, há diversas ideias de mudanças necessárias para o desenvolvimento da EBD. Para Elizeu Macedo, a implantação de recursos de multimídia na preparação de materiais para alunos e professores seria essencial no ensino.

“A criação de um ambiente motivador e inovador para aprendizagem é fundamental, principalmente quando você pensa nas novas gerações que estão sendo criadas em uma ambiente de redes sociais e de tecnologias”, disse o psicólogo.

Após séculos de existência, há igrejas pondo fim a EBD

Rosa Bianchi aponta que as mudanças estão além da tecnologia. “As pessoas estão sedentas pela Palavra, o que falta é qualidade de formação do professor, bons conteúdos, e também  preparo das aulas e do uso de novas tecnologias”, afirmou.

Algumas igrejas hoje estão retirando a EBD de seus planos. Rosa vê a escola bíblica como um espaço necessário que deve permanecer dentro das igrejas. Já Elizeu argumenta que se houver substituição, a iniciativa pode ser váliada. “Se tiver estudo em pequenos grupos, no qual pode haver a interação e compartilhamento, não me parece um grande problema”, disse.

(Com texto de Guilherme Soares)

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