Em artigo, pastores falam de período para solidariedade

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Neste período de pandemia alguns têm a possibilidade de permanecer em quarentena e outros não. Porém, é uniformidade de opinião que pessoas dos grupos de risco devem ficar isoladas. Pensamos nos idosos, diabéticos, hipertensos, entre outros.

Mas, ainda existem outros grupos, como pacientes que não possuem tratamento especializado em suas cidades ou estados e são enviados para São Paulo. Para assistir essas pessoas, recebendo-as de todas as regiões do País, temos a Casa de Apoio da Associação Evangélica de Amparo Social (AEAS). Um trabalho dos batistas brasileiros da região central paulistana, a Associação Batista do Centro da Cidade de São Paulo.

Familiares ficam com junto a pacientes (Fotos: Divulgação)

Nessa pandemia, devido ao grande risco que correm de adquirir a Covid-19, os hospitais têm tido o cuidado de deixar os pacientes em internação durante o menor tempo possível. Sendo assim, o Hospital do Rim (Assistência Social) solicitou à coordenadora da Casa, a enfermeira Luzinete Brito Dias, que alguns pacientes fossem recebidos pelas instalações. 

De Minas, Rafael recebeu rim doado por sua mãe, Nilza;
Maria Queiroz veio da Bahia para operar da catarata

Mesmo com todas as limitações financeiras da AEAS a solicitação foi atendida; a situação aumenta o nosso desafio e o trabalho, além do agravo da situação financeira, pois as despesas com alimentação, energia elétrica, material de higiene, e água aumentaram significativamente, uma vez que esse grupo tem muitas necessidades especiais e requer cuidado adequado.

Mesmo que algumas dessas ações pareçam pequenas são de grande diferença na vida dessas pessoas, possibilitando o prosseguimento de seus tratamentos, um pequeno conforto, e um amparo humano e espiritual neste período.

Casa de apoio (AEAS)

A Casa de Apoio funciona na antiga sede do Lar Batista de Crianças, que usamos em locação. Mas para iniciar os atendimentos houve a necessidade de reformar o local, pois precisava de reparos, uma vez que antes era adequado para escritórios.

Ambiente proporciona cuidado espiritual e acolhimento

A atual coordenadora é nossa irmã Luzinete Brito Dias, enfermeira profissional e diaconisa da Igreja Batista Paulistana. Ela reside na “Casa de Apoio” com sua família, o que possibilita acompanhar de uma maneira muito melhor os pacientes e auxilia-los no seus tratamentos.

Também da Bahia, Maria Emília (de blusa branca)
passou por transplante de fígado; está ao lado da filha

Muitas vezes, utiliza dos seus próprios recursos para suprir as necessidades da Casa ou dos pacientes. Sua família é missionária e totalmente envolvida neste ministério: Luzinete, Azenaldo (marido), Vitória e Daniel (filhos), Marta (irmã, assistente social/voluntária) e Maria (auxiliar/voluntária).

Gratidão

É nesse momento mais crítico que a AEAS reconhece a ajuda grande ou pequena que vem das organizações da Associação Centro, em especial das igrejas Paulistana, Nova Aliança (Vila Guilhermina), Ebenézer (Mooca), Alemã, PIB São João Clímaco, de ministérios de mulheres (MCM) de várias igrejas, da Juba Central, e da CBESP – que nos ajudou até 2019.

Contribuições

Você ou sua organização podem ajudar a cuidar dessas pessoas contribuindo com:

– Alimentos;
– Materiais de limpeza;
– Recursos financeiros.

Esperamos que você ore por essas vidas e pelos que trabalham diretamente na casa. Queremos também contar com sua doação:

ASSOCIAÇÃO EVANGÉLICA DE AMPARO SOCIAL/AEAS – Casa de Apoio
Banco: Bradesco
Agência: 0496
Conta Corrente: 69.299-9
CNPJ: 03.942.188/0001-85 

Rua Bueno de Andrade, 635, Aclimação – São Paulo (SP).
Contatos: (11) 3224-8967 e (11) 96678-9112

* Adaptado do texto original “Solidariedade em Tempos de Pandemia”, escrito pelos pastores Wagner Köhler, presidente da Associação Batista do Centro da Cidade de São Paulo, e Waner Lenke, diretor executivo da Associação Batista do Centro da Cidade de São Paulo.

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