“Escutem! Eu, o Senhor, deixo que vocês escolham entre o caminho da vida e o caminho da morte.” (Jr 21.8)
madas irmãs, podemos pensar que essa fala de Deus, enviada ao povo judeu, pelo profeta Jeremias, não se aplica a nós, mulheres “salvas” em Cristo Jesus. Mas creio que se aplica sim, a todas nós, que, ainda que tenhamos colocado Jesus como “centro” de nossas vidas, somos humanas e cometemos muitos erros, sem que sequer os percebamos. É sobre essa “escolha de vida” ou seu oposto, que desejo falar com vocês.
Escolhendo viver a vida
Penso que andamos, nesses últimos tempos, nos queixando muito, parece que nos tornamos “obesas de lamentações” e “magérrimas de celebração”. Esse talvez seja nosso modo de não escolher a vida, entrando na escolha da morte. Morte da alegria e da esperança.
Afinal, Jesus disse que “veio para que tivéssemos vida, e vida em abundância” (João 10.10). Mas, como viver uma vida em abundância, atoladas num mar de reclamações? Somos convidadas, como mulheres salvas e resgatadas no sangue de Jesus, a um viver pleno de gratidão e celebração: estamos vivas, respiramos, estamos bem ou atravessando dificuldades, temos o Senhor como nosso Bom Pastor. Do que mais precisamos?
Conclusão
Reflitamos sobre isso. Desejo que possamos fazer dessas palavras do apóstolo Paulo aos Corintos a expressão de nossa escolha de vida: “Por isso, nunca ficamos desanimados. Mesmo que o nosso corpo vá se gastando, o nosso espírito vai se renovando dia a dia” (II Co 4.16).
Fátima Fontes
Doutora em Psicologia (USP) e membro da Igreja Batista da Liberdade (SP)
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