Colégio Batista Brasileiro

Considerada uma das maiores e mais respeitadas instituições de ensino de Bauru, o CBB segue escrevendo sua história sem desviar-se dos princípios norteadores que sempre caracterizaram a excelência de seu trabalho educacional na formação integral de seus alunos.

História

Ao chegar na cidade de São Paulo, William Bucky e Ana Luther Bagby, missionários americanos que fundaram o Colégio Batista Brasileiro, encontraram aqui uma realidade brasileira bem diferente da que estavam acostumados, depois de atuarem dois anos na Bahia e dezoito no Rio de Janeiro. Segundo recenseamento da época, São Paulo possuía 108 indústrias, sendo 70 estrangeiras e 38 brasileiras e vivia um tempo de riquezas e desenvolvimento. A cidade começava a se iluminar. A inglesa Light and Power Company inaugurava a Usina Hidrelétrica do Parnaíba e substituía por lâmpadas elétricas a iluminação das ruas do Centro, que até então era feita por lâmpadas à querosene.

O primeiro bonde havia sido inaugurado um ano antes. O novo meio de transporte provocava espanto e temor na população, embora as linhas se tornassem cada vez mais numerosas. A família Bagby foi residir nas proximidades da recém-inaugurada Estação da Luz, na época uma das maiores e mais impressionantes obras arquitetônicas do mundo.

O presidente Campos Salles, em final de mandato, era amigo dos missionários. Em uma de suas cartas, revelou que sua família tinha sido educada em escolas evangélicas. Isso levou os missionários a refletirem na idéia de reforçarem sua atuação com a fundação de um Colégio. Os educadores americanos e ingleses (na maioria evangélicos) foram os responsáveis pelas poucas inovações, em matéria de educação, registradas nas três primeiras décadas do Brasil republicano, por isso, gozavam de certo prestígio. A escola americana Mackenzie College, fundada por educadores presbiterianos no final do século XIX, por exemplo, foi a primeira a surpreender a sociedade paulistana ao anunciar que os castigos corporais como o uso da palmatória, varadas e puxões de orelhas, estavam abolidos e que o ensino obedeceria a métodos intuitivos e objetivos, incluindo o estudo silencioso. Uma senhora presbiteriana, Mary McIntyre, em conversa informal com Anne, manifestou sua disposição em vender sua pequena escola particular primária por 3 mil dólares, além de transferir a despesa com o aluguel do prédio. Estando às vésperas da data do início do ano letivo nos colégios, os missionários decidiram assinar o contrato, mesmo não dispondo de tempo para consultar seus superiores nos Estados Unidos sobre o apoio econômico para tal empreendimento. Imediatamente, Anne, em companhia da ex-diretora, passou a visitar prováveis alunos na tentativa de conquistar suas matrículas. Foi assim, que no dia 10 de janeiro de 1902, fundou-se o Colégio Progresso Brasileiro, na Alameda dos Bambus, 5, com 32 alunos. Pouco depois, os missionários foram informados de que a ajuda americana ao empreendimento não viria por falta de verba. Viram-se, portanto, em situação difícil, pois mês a mês, as entradas mal igualavam às saídas, apesar dos modestos ordenados dos professores. Decidiram então, realizar uma ampla reforma na casa para poder inaugurar um jardim da infância, na esperança de se aumentar a renda da escola. O esforço demonstrou ter sido uma ótima saída para driblar a crise. Os alunos chegaram em quantidade, pois aquele era o único departamento de ensino infantil particular da cidade.

Transporte

O serviço de transporte de alunos foi inaugurado em 1908. Duas famílias que moravam na Avenida Paulista (na época, a região das mansões dos barões do café), pediram condução para seus filhos. O Colégio aproveitou para iniciar o novo serviço, que em pouco tempo passou a transportar quarenta alunos por dia. Os recursos financeiros foram doados pelo próprio casal de missionários que, para isso, sacrificou o direito que tinha de viajar naquele ano aos Estados Unidos com as filhas.Logo no início, estudou-se a possibilidade de se utilizar um automóvel. Entretanto, a desconfiança dos pais em relação aquele meio de transporte era tanta, que resolveram optar pelos serviços de um cocheiro. Anos mais tarde, o automóvel foi se tornando comum na cidade e a escola pôde adquirir um ônibus de fabricação especial para prestar esse serviço de forma mais eficiente.

na década de 80

Começa nossa história em Bauru

Já sob direção do Prof. Dr. José Nemésio Machado, surgiu a possibilidade de abrir novas unidades do Colégio Batista no interior de São Paulo, expandindo assim a obra educacional dos batistas.

A oportunidade surgiu na cidade de Bauru, onde já existia uma pequena escola, a “Escola Batista de Educação Infantil”, criada em 1986 pela Igreja Batista Bereana, localizada na Rua Quintino Bocaíuva, 2-72, no centro da cidade, com apenas 32 alunos e encampada pelo Colégio Batista Brasileiro de São Paulo em 1989.

A professora de Educação Infantil da pequena escola, Moema Crisóstomo Guimarães Vargas, é convidada a ficar à frente da direção a partir daí. DOAÇÃO Em 1990, a próspera Escola Batista de Educação Infantil muda-se definitivamente para o endereço atual, no Jardim Estoril, em terreno doado generosamente pelo Sr. Evaristo Gonçalves Silva, próspero fazendeiro da região e membro da Primeira Igreja Batista de Bauru na época.Desde então, sob a supervisão da Junta de Educação da Convenção Batista do Estado de São Paulo, o Colégio Batista de Bauru cresce em espaço físico e experiências pedagógicas.

No início de 1991, implantou gradativamente o Ensino Fundamental, sob a direção da Prof.a Noêmia Neves por 6 meses. Em agosto do mesmo ano, assume oficialmente a função executiva de diretora, a Prof.a Moema C. G. Vargas. No ano de 1997, o Colégio Batista inicia o Ensino Médio (antigo 2º Grau), última fase da educação básica.

Por ocasião do mestrado em Educação na Campbellsville University, de Kentucky – Estados Unidos, da diretora Moema Vargas, em 1998, assume interinamente a direção do CBB, a Prof.a Cleni da Silva.

Algumas Mudanças

Em 2004, a diretoria geral dos colégios Batista de Perdizes, em São Paulo e de Bauru, passa para as mãos do Prof. Dr. Gézio Duarte Medrado.

Logo a seguir, em 2006, após 20 anos de excelência à frente da direção do Colégio Batista de Bauru, a Prof.a Ms. Moema Crisóstomo G.Vargas assume novos desafios, transferindo à Prof.a Marili Silva – diretora pedagógica da unidade Perdizes naquela época – a direção interina da unidade de Bauru.

Após poucos meses, a professora Marta Cristina Mello Soares recebe oficialmente a nobre missão de dirigir a unidade de Bauru desde então.

Neste mesmo ano, visando maior unificação, nosso colégio passa a assinar Colégio Batista Brasileiro, assim como a unidade Perdizes.

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César Marson

“Ministério multiforme, com treinamentos de evangelismo criativo”

Piracicaba
Evangelismo Criativo

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