Bonecos participam da Campanha de Missões 2017

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ATUALIZADO EM 21/06/2017, ÀS 15H30

Um “missionário” confuso e atrapalhado. Esse é Missionildo, um dos bonecos criado pelo ator André Milano para levar aos pequeninos – e também a adultos – a Campanha de Missões Estaduais 2017.

André é diretor da Viralarte Cia. Teatral, criada em 2012. A equipe artística se dispôs a elaborar alguns vídeos para divulgar assuntos como SP 645, Alvo 172, e Igreja Multiplicadora.

Ele tem experiência com o mundo infantil. Ainda pequeno, participou de peças para crianças ajudando o pai e o tio. “Eu sempre os acompanhava, e achava isso o máximo”, disse. Em 2005, André foi convidado para participar de uma peça com bonecos e viu que isso poderia se tornar sua profissão. Daí decidiu investir na área.

As andanças pela carreira lhe renderam atuações na manipulação de bonecos em programas infantis da TV Cultura (SP), como “Cocoricó”, “Que Monstro te Mordeu?”, e “Sésamo”. O artista escreve, dirige e ensina. Ele e a equipe reproduzem suas experiências também na igreja em que são membros, a Primeira Igreja Batista do Baeta Neves, em São Bernardo do Campo.

Time – Aline, André, Paulo, e Jenny da Viralarte (Divulgação)

A Viralarte é formada pelos outros três manipuladores de bonecos, a atriz e compositora Aline Vasconcelos, o ator Paulo Henrique dos Santos, e a atriz Jenny Gritti. Além da produção, a companhia oferece cursos e workshops.

Os vídeos do Missionildo serão publicados nas páginas do Facebook da CBESP e de Missões nesta semana e estarão disponíveis a partir de segunda (26) também no Canal da Viralarte no YouTube. O intuito é de que sirvam para evangelização.

Abaixo segue entrevista concedida pelo diretor da Viralarte à reportagem da CBESP.

 

Como surgiram Missionildo e Missionaldo?
O Missionildo surgiu numa conversa com pastores da CBESP e apresentar um projeto. Nessa conversa, o pastor Cesar deu a ideia de a gente criar algo para a Campanha de Missões Estaduais. Na hora eu tive a ideia de criar um missionário muito incompetente (risos). Um missionário que não conseguisse fazer missões direito porque não entendeu a Campanha. E um outro que explicasse pra ele como entender ou fazer corretamente a campanha. Ali surgiu esse missionário atrapalhado que nunca consegue realizar o que ele pretende ou o que a campanha pede.

SP645 – Missionildo é confuso, mas ama Missões (Reprodução)

O Brasil é carente de atrações infantis. Como é criar personagens que acima de tudo servem para falar de Missões?
Nós aqui no Brasil realmente somos muito carentes de trabalho sério e atual infantil evangelístico ou que fale sobre o Evangelho. Temos uma tradição de trabalho infantil forte, como Apec, mas hoje é carente. A gente não acompanhou o que vem acontecendo no universo infantil pelo mundo. Ficamos atrasado e nosso trabalho é um pouco ultrapassado comparado com o que as crianças assistem e veem no cinema ou na TV. As crianças deixam de receber uma comunicação eficiente, que chegue ao entendimento delas no meio evangélico. Nosso papel é tentar chegar lá. Tentar aprender com o que é feito no mundo pra poder gerar um conteúdo que sirva para as crianças aprender com o ele.

É possível evangelizar brincado ou brincar evangelizando?
O evangelismo infantil tem que ser criativo. A criança é diferente do adulto, e, infelizmente, o adulto perde um pouco do que foi quando era criança. Tem um mundo lúdico, imaginativo, que o adulto precisa aprender a chegar até ele pra falar com ela. Precisa sim que a gente ensine um conteúdo que valha a pena ensinar. Não preciso ensinar coisas genéricas, como bondade. Eu posso ensinar sério o que Jesus disse. Ensinamentos profundos dados de forma que ela vá entender. Um trabalho sério mas ao mesmo tempo divertido pra criança. A gente precisa se especializar nisso e não achar que falar numa voz mais fina vai fazer a criança gostar. Aprender com cursos, e não só com cursos evangélicos. Fazer um trabalho profissional. Há pessoas que têm esse potencial e ainda acham que não é com elas.

O que elas devem fazer então?
Essas pessoas precisam acreditar que foi Deus quem colocou isso dentro delas. Ele tem um dom diferente para cada um. Vale a pena acreditar no dom artístico. Ele é um canal de comunicação do Evangelho, e que Deus preparou para isso. Essas pessoas devem desenvolver isso e tratar como algo que pode ser levando como uma profissão, talvez. As pessoas de fora da igreja estão acostumadas com uma comunicação comum, não da igreja, “gospel”, digamos assim. É uma linguagem própria. Então é necessário trabalhar uma linguagem comum. Aprender a se comunicar com todos. Igual ao Paulo (apóstolo), que aprendeu a se adaptar. Uma comunicação evangelística efetiva precisa de uma qualidade de comunicação para a transmissão da mensagem.

 

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