Todos nós cristãos conhecemos a Grande Comissão registrada em Mateus 28.18-20. A ênfase, naquele texto, jamais foi no “Ide”, e sim no “fazer discípulos”.
Como definimos um discípulo? O discípulo é aquele que aprende, aquele que, no passado, sentava-se aos pés do mestre. A Bíblia registra que Paulo foi discípulo de Gamaliel. Jesus fez muitos discípulos. Maria, em Lucas 10.39, estava assentada aos pés de Jesus para aprender com ele.
O discípulo precisa ser como o seu mestre, em Mateus 10.25 diz assim: “Basta ao discípulo ser como o seu mestre”. O nosso chamado primordial é fazer discípulos, não é opcional, é um imperativo.
Não podemos priorizar outras coisas e deixar o fazer discípulos em segundo plano. É necessário que nossas agendas possam estar focadas no Relacionamento Discipulador (RD).
No livro “Relacionamento Discipulador”, de Diogo Carvalho, ele faz uma pergunta: “Quantos discípulos já fizeram em toda a sua vida ou estão fazendo agora?” Se esta pergunta fosse lançada para a membresia de nossas igrejas, o que ouviríamos de respostas?
O crescimento qualitativo e quantitativo só virá quando entendermos o nosso papel no corpo de Cristo
O fato é que nos envolvemos com muitas coisas e, o principal, nós deixamos de lado. Na realidade, a Grande Comissão está muito distante do dia a dia de muitos que frequentam igrejas. Jesus disse que nos faria pescadores de homens. Nossa tarefa primordial é fazer discípulos.
Repito, fazer discípulos não é opcional, cientes disso devemos elaborar um plano para começar a fazer discípulos no nosso dia a dia. Que Deus dê direcionamento a cada um de nós, para que façamos o que deve ser feito.
Cleverson Pereira do Valle
Pastor da Igreja Batista em Vila Natal (Mogi das Cruzes)