Ao terminar a primeira versão deste texto, pedi para uma pessoa a quem respeito e admiro muito, que lesse e desse sua opinião. Pensa em algo frustrante, como se tudo que você fez não passasse de algo bem comum, que qualquer pessoa poderia escrever e que ninguém gostaria de ler.
O maior problema não está em falhar, mas em como reagimos diante das falhas, pois, dependendo de nossa posição diante das críticas, podemos perder a credibilidade.
Caso você não queira correr risco, veja o que Aristóteles disse: “Você pode evitar críticas muito facilmente: nada diga, não faça nada, não seja ninguém.” Para quem sonha em crescer e se desenvolver, o risco de falhar é iminente.
Tive que ser frio, após ouvir tudo o que ouvi, então parei e analisei cada ponto. Havia interesse da pessoa em me humilhar ou simplesmente não gostou do texto e deu sua opinião? Pensei sobre o que me levou a escrever e tive que reconhecer que o título não estava tão bom (lidando com as críticas) e que o conteúdo poderia ser escrito de outra forma.
Lembrei que esta mesma pessoa já havia lido outros textos que escrevi e não mudaria nenhuma vírgula de lugar. Mas, confesso, foi muito incômodo ouvir as críticas. Mesmo assim, não quis me justificar, apenas ouvi e fiquei atento às minhas reações. No passado, ficaria bravo e publicaria o texto assim mesmo.
Outro pensamento que tive foi: esta pessoa não gosta de falhar, provavelmente não deve gostar de ler sobre o assunto. Parei, falei para mim mesmo: vou mostrar que o texto pode ser melhorado. Não foi fácil, mas agradeci suas observações. Afinal, o texto precisava de alguns ajustes.
Sabendo dos riscos, precisamos cuidar de nossa saúde física, emocional e espiritual. Só assim conseguiremos enfrentar as críticas que vierem. Tenha foco em sua missão de vida, em seus objetivos e lembre-se, de que ainda que falhe, é possível mudar.
Marco Garcia
Coach com foco na gestão de emoções e relacionamentos interpessoais
