Um apelo às igrejas

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Em todo este ano de trabalho, é a primeira vez que venho até aquelas a quem servimos para fazer um apelo. O motivo de não fazê-lo antes é porque não tínhamos tanta autoridade para isso, como Convenção, diante de tantos problemas ao longo dos últimos anos.

Em minha visão, precisávamos primeiramente trabalhar muito, ser o mais transparente possível, veicular o que tem sido feito, ter projetos para as igrejas, não só as pequenas em número de membros, como para as demais, e em termos de alianças estratégicas para plantação de novas igrejas.

Quando me dirijo às médias e grandes igrejas em número de membros, me refiro ao grau de confiança em nós, como também o desejo de vê-las participando nos grandes projetos que serão finalizados e apresentados em breve a todos.

Empenho – Esforço é por fazer obra todos juntos (Reprodução)

Não queremos mais olhar para o retrovisor, como temos feito este ano, para fazer os acertos que precisávamos, conquanto haja ainda várias pendências, mas desejamos olhar para frente e ver o que Deus tem como projeto para nossa denominação em nosso Estado.

O apelo que faço é quanto à participação financeira de cada igreja. Sem entrar no mérito, porque as variáveis são muitas, e algumas têm a ver com a própria falta de credibilidade por parte da Convenção, a verdade também é que, pela graça de Deus, tudo que foi feito neste exercício, não contamos com aumento das ofertas do Plano Cooperativo.

A falta de recursos nos fez administrar com sofrimento, mas gratos a Deus pela esperança de ver nosso Estado voltando a fazer história ao desenvolver novos projetos, com a participação das igrejas.

Ouso escrever, sem desejar ferir nossas normas, mas com a consciência de que é difícil voltar a participar integralmente com 10% da receita, tendo em vista os desafios do nosso país e as demandas sobre as igrejas que foram duramente atingidas: que cada uma, em oração e com voto de confiança, decida por começar a participar com o percentual que puder, num processo de aumento gradual.

Que no próximo ano, a CBESP possa colocar seus projetos a funcionar, que o Planejamento Estratégico passe pelas igrejas, e que os recursos possibilitem fazer tudo que o Senhor tem colocado no coração da liderança.

Manoel Ramires Filho
Presidente da CBESP

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