Falar de perdão é falar de Deus, é falar da graça, é falar de oferecer aos outros uma memória apagada, sem registros, sem mágoa e sem as tatuagens do ressentimento.
Perdoar é deixar o outro nascer de novo na nossa própria história, sem a memória que fizeram dele uma desagradável lembrança.
Falar de perdão é falar de vida, de saúde, de paz e da verdadeira humanidade individual que se transforma na semelhança de Deus, pois quem não perdoa adoece e se deforma como gente.
Falar de perdão é falar de Jesus e dos homens que com Ele almejam ficar parecidos. Falar de perdão é falar de Deus na minha e na sua vida.
Perdoar é deixar o outro nascer de novo na nossa própria história
“Feliz aquele cujas maldades Deus perdoa e cujos pecados ele apaga! (…) Então eu te confessei o meu pecado e não escondi a minha maldade. Resolvi confessar tudo a ti, e tu perdoaste todos os meus pecado” (Sl 32:1 e 5).
O perdão deve ser infinito. Deve ser do tamanho do amor que Deus tem por nós. Perdoar tantas vezes quantas for necessário, tantas vezes que nosso irmão precisar, tantas vezes quanto nós precisarmos do perdão.
Só quem ama perdoa verdadeiramente. O que geralmente fazemos é esquecer o caso temporariamente e na primeira oportunidade acusamos o nosso irmão de todo o mal que nos fez. Perdoar é mais.
O perdão deve ser infinito, do tamanho do amor de Deus por nós
Não significa, também, esquecer por completo um fato acontecido e sim que o fato em questão, significa muito menos do que o nosso irmão que o provocou. A grandeza do perdão está justamente em reconhecer que o nosso irmão, nosso semelhante, continuará sendo nosso irmão.
Pense nisso , medite sobre estes textos bíblicos e sobre esta leitura e tenha a certeza de que aquilo que Deus lhe mostrar que está errado é para que você se arrependa, confesse a Ele e viva sua vida cristã liberta no amor de Cristo.
Dennis Callegari
Pastor da Igreja Batista Jardim Aclimação